Quando a Indústria 4.0 começou a dar os primeiros passos, ficou claro que a Era da Tecnologia Wearable seria uma tendência para ficar.
Nós usamos imensos equipamentos com tecnologia inteligente, com valor acrescentado para as nossas vidas e as necessidades do nosso dia a dia.
A tecnologia que se veste (wearable) teve um grande crescimento com a introdução do ecossistema IoT, maioritariamente devido à miniaturização do hardware e aos baixos consumos de energia dos componentes IoT. Dai a possibilidade de ter aplicações em têxteis, e outros materiais que estamos habituados a usar ou vestir, nos vários formatos possíveis. Pode ser um smartwatch no pulso que monitoriza o ritmo cardíaco, mas também pode ser um leitor de códigos de barra, integrado numa luva, para ambientes profissionais.
A tecnologia Wearable, ou simplesmente “wearables”, é uma classificação de dispositivos e equipamentos electrónicos que podem ser usados como acessórios, integrados em roupa, como implantes no organismo, ou até através de tatuagem na pele. São tipicamente dispositivos “mãos-livres” para usos práticos, com capacidade de processamento e comunicação com outros dispositivos ou com a cloud.
O seu relógio Apple ou Fitbit são já exemplos clássicos de tecnologia wearable, mas já existem inúmeras aplicações disponíveis ou prestes a serem lançadas no mercado. Existem os “smartwatches”, e acessórios para usar com a tecnologia AR (Augmented Reality) e VR (Virtual Reality), e mais recentemente “smart jackets” usando circuitos flexíveis e macios que se vestem como um pedaço de roupa, com aplicações infinitas, promovendo um estilo de vida onde estamos permanentemente conectados. A função de cada aplicação é colecionar milhões de dados que vão desde quantos passos dá por dia até ao batimento cardíaco. E é uma indústria em crescimento. É previsto que a indústria dos wearables cresça para 77b$ em 2025.
O “Market Research Engine” listou desta forma mercado global dos dispositivos wearable:
Os scanners de escritório são ferramentas que capturam imagens a partir de impressões existentes para a sua digitalização e eventual pós-processamento. Existem com alimentação automática, individual por alçapão, para usar na mão, e permitem digitalizar a cores ou em p/b. Estes dispositivos são normalmente acompanhados de software de suporte que permite afinar a imagem capturada, e até interpretar a imagem para dar origem a texto editável (OCR).
Existem também scanners da gama profissional dedicados à leitura de códigos de barra impressos em etiquetas por exemplo. Podem estar fixos num balcão, ou serem manipulados pelo utilizador. Podem ter fio ou serem wireless (alimentados por bateria). Os scanners wearable são scanners industriais que se usam na mão como uma luva, não necessitando de serem “pegados”, e são wireless por natureza, de comunicação com uma base de receção ou diretamente com o sistema da empresa (WMS ou ERP), via WiFi, por exemplo.
Tal como os scanners de etiquetas vieram substituir, automatizar e melhorar a produtividade de atividades previamente realizadas à mão, os scanners wearables estão a substituir gradualmente os scanner portáteis ou de bancada.
Os scanners wearable, no formato de luvas inteligentes, promovem uma série de vantagens adicionais. Quando usados corretamente, os dispositivos podem:
O scanner wearable ideal deverá promover informação clara e suficiente para que possa fazer as decisões certas.
Se por exemplo, as suas operações forem de logística de armazenagem, poder medir a performance das atividades é importante.
Vamos imaginar que em média a equipa tem de selecionar 100.000 artigos por dia. Se incluir sensores nas luvas, os scanners wearable podem ajuda-lo a monitorizar em que fase do objetivo diário está, como é que a equipa está em termos de performance, e quais poderão ser as razões para se estar a afastar do objetivo.
Também facilitam a comunicação relacionada com a operação. Num ambiente de fábrica de montagem por exemplo, os scanners wearable inteligentes podem detectar quando o abastecimento da linha está a ficar em baixo, e criar encomendas automáticas para suprir as necessidades. Desta forma pode eliminar os tempos de espera dos operadores, enquanto esperam a atualização do stock.
Resumindo, as informações produzidas pelos scanner inteligentes ajudam-no a otimizar os processos atuais e a retirar o maior rendimento dos seus ativos.
Os dados que são recolhidos no campo (armazém, fábrica) são a mais importante fonte de informação, em particular se lhe puderem ser apresentados de forma clara e consistente.
Existem diversos caminhos para poder melhorar a eficiência das suas atividades, e os dados recolhidos no terreno são uma clara via para a obter.
Com uma plataforma de interpretação analítica dos dados recolhidos, pode usar essa informação para diversos objetivos:
Todos os pontos listados são cruciais para o sucesso da sua operação, em particular nesta fase pós-pandemia e fases transitórias.
Acresce que a pressão de responder eficazmente aos pedidos exigentes dos clientes, é cumulativa com a pressão da concorrência de crescimento rápido.
Se quer dominar os aspetos da indústria 4.0 e 5.0, tem de construir um sistema conectado. É por isso que tem de se tornar uma realidade o uso de scanners wearable, que lhe oferecem dados em tempo real sobre inventário e operação, e são integrados facilmente com a infra-estrutura que já usa.